Imagens das câmeras de segurança deixaram agentes do DHPP intrigados sobre as circunstâncias de tiroteio na instituição
Pouco ainda se sabe, e muito ainda há o que esclarecer sobre as circunstâncias que envolveram uma tentativa de roubo dentro do estacionamento da faculdade Área 1, na Avenida Paralela.
A ação terminou com um saldo trágico: um adolescente, de 17 anos, foi morto. O que aconteceu até ele ser baleado e fugir, ferido, até um banheiro da instituição, é um enigma que está sendo decifrado pelos investigadores do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, o DHPP.
Ao monitorar as imagens das câmeras de segurança e monitoramento, os agentes se depararam com o primeiro enigma: Railan da Silva Santana, de 17 anos, aparece entrando pela porta da frente da faculdade, com outra pessoa ao lado, ambos com mochilas.
Pelo comportamento dos dois, demonstravam muita tranquilidade, os agentes tentam descobrir até que ponto esta segunda pessoa teria envolvimento com a tentativa de assalto.
Pela experiência de agentes veteranos da polícia, em especial da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos, quem age no roubo de carros ou motos nunca está sozinho.
O adolescente entrou pela porta da frente junto com outro jovem, ainda não identificado. Ambos não tiveram que apresentar qualquer documento de identificação como alunos da instituição.
Além disso, na mesma câmera que mostra Railan e mais um entrando na instituição, aparece também um homem que seria registrado em outro momento, em outra câmera, na parte interna da faculdade, com uma arma em mão.
Nessa imagem, há outro enigma: o rapaz não foi identificado como aluno da instituição, nem os dois jovens, incluindo Railan. Uma das tias do jovem inclusive confirmou que ele ainda era estudante do ensino médio.
Os policiais tentam identificar quem era o cara que efetuou os disparos, já que ele entrou pela mesma porta da frente que o adolescente morto e o “terceiro elemento”.
Os agentes seguiram a trilha de sangue, deixada por Railan antes de cair no banheiro do segundo andar do subsolo. Eles perceberam que o adolescente, que tinha 17 anos, estava próximo do estacionamento de motos, o que levanta a hipótese de que ele tentou roubar uma motocicleta, e não um carro.
Outro enigma que os agentes do DHPP vão se debruçar para esclarecer é sobre a real identidade de quem reagiu ao assalto: foi ou não um policial? A Polícia Militar disse, ontem, que não teve nenhum de seus integrantes envolvidos na situação. A Faculdade chegou a afirmar que era sim.
Fato concreto é que o jovem morreu ao dar entrada no Hospital Roberto Santos e uma sensação de insegurança se estabeleceu entre os estudantes, que se queixaram da onda de assaltos na região.
Foto e Fonte: Varela Noticias
