Por Gerson Oliveira Filho.
Os preços dos imóveis seguem em alta no Brasil, e a um ritmo que supera a inflação. Segundo o mais recente levantamento do FipeZap, o valor médio de venda acumulou alta de 3,93% entre janeiro e julho, frente a uma inflação de 3,33% (IPCA) no mesmo período. Das 56 cidades monitoradas, 55 tiveram alta. No recorte de 12 meses, o aumento médio já chega a 7,31%.
Esse aumento no valor dos imóveis, somado à recente alta da taxa Selic, compõe um cenário de crédito mais difícil. Financiamentos ficam mais caros, e o caminho natural para uma parte da população é adiar a compra e permanecer no aluguel. Ou seja, o mercado de locação continua aquecido, mas com um novo desafio à vista.
O que as imobiliárias devem fazer agora? Com esse cenário, vejo como primordiais duas ações a serem tomadas neste momento:
- Incentivar a substituição de contratos com fiador por garantias mais eficazes (o mercado já mostra que a confiança no fiador vem caindo)
- Educar os clientes (locadores e inquilinos) sobre os benefícios da garantia paga (mostrar que ela oferece segurança contratual real para o proprietário e agilidade para o inquilino)
- Para quem atua no mercado, a escolha é clara: fiança paga é proteção, para o proprietário, para a imobiliária e para o ecossistema como um todo.
Gerson Oliveira Filho é diretor comercial da Loft.
texto: Portas.




