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Bem-estar: Acompanhamento Psicológico com Juliana Teixeira

Vim aqui falar com você sobre um assunto muito em voga no momento que é o relacionamento familiar em tempos de quarentena.

É bem verdade que estávamos acostumados com uma rotina que nos restava pouco tempo para nos relacionarmos mais com nossa família, com as pessoas que moramos e vivemos nossas vidas.

No geral, em tempos normais, a rotina é agitada… trabalho, escola, atividades, cursos e nem sempre estamos disponiveis e presentes dia após dia, horas após horas com os nossos.
E agora na maioria das famílias, a pausa é inevitável, assim como o relacionar-se.
Um quesito muito importante aparece como necessidade que é a intimidade nos relacionamentos.

A intimidade dá a liga para que as relações aconteçam mais compartilhadamente, tendo como base a vulnerabilidade. Nem sempre é tão fácil ou simples se abrir para o outro, mesmo que esse outro seja de sua confiança. Muitas questões influenciam a construção desse vínculo que muitas vezes precisa de doses de percepção de si e também um olhar apreciativo ao outro mais apurado, para que essa relação possa ser construída sob bases mais fortalecidas.

Outro fator importante é a comunicação, quanto mais essa comunicação entre familiares for equilibrada e eficiente, onde haja atenção, escuta e compreensão mais equilíbrio familiar existirá.

E nesse momento estamos tendo essa possibilidade de uma relação familiar nuclear mais próxima e com grandes chances de evolução e melhorias no relacionamento. Então nesse momento, há possibilidades para reconstruir relações diante de conversações transformadoras com pitadas de vulnerabilidade e intimidade apasiguadoras.
Sustentar as tensões nesse momento se faz uma necessidade. Temos mais de nós no outro do que imaginamos e quando isso é identificado, compartilhado e valorizado, nos relacionamos mais genuinamente tanto com quem somos, quanto com quem o outro é que nem sempre é o mais agradável aos nossos olhos.

Te convido a olhar para seus relacionamentos com os olhos da empatia, da conexão e da capacidade transformadora que todos nós temos.

Imagem: Juliana Teixeira
Juliana Teixeira
Psicóloga
CRP03/4889

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