A policial militar Rhaillayne de Oliveira de Mello, que fez vários disparos com arma de fogo contra a própria irmã, Rhayna Mello, de 23 anos, no final de semana, no Rio de Janeiro, havia agredido outra irmã, gestante, horas antes de cometer o crime.
Momentos antes de matar Rhayna Mello em um posto de gasolina, a PM também atirou para o alto ao ser barrada em um bar, em Porto Velho, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio. Segundo familiares, ela estava bêbada antes de tirar a vida da irmã.
O marido Rhaillayne de Oliveira, o também policial militar Leonardo de Paiva Barbosa, que prendeu a policial após o crime, contou que a esposa se envolveu em um discussão com a irmã dentro de um carro de aplicativo.
“A briga começou no retorno da festa de família (…). O motivo foi o comportamento de Rhaillayne com o motorista de Uber, uma vez que ela o considerou suspeito, e Patrícia e Thaillayne teriam repreendido”, narra o termo de declaração de Leonardo.
Ao chegar no posto de gasolina, as irmãs se desentenderam novamente por causa da desconfiança com o motorista por aplicativo. “Rhaillayne e Rhãyna se desentenderam e começaram a discutir. Leonardo chegou no posto e tentou acalmar a situação; mesmo assim, a briga entre as duas piorou”, prossegue o termo.
“Rhaillayne agrediu Rhãyna primeiro, desferindo-lhe um soco no cabeça; Rhãyna revidou, agredindo Rhaillayne ao ponto dela se desequilibrar e cair no chão. No momento em que Rhaillayne começou a levantar, ela sacou a sua pistola da cintura e começou a disparar na direção de Rhãyna”, detalhou.
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói. Rhaillayne de Oliveira se encontra presa no Batalhão Especial Prisional (BEP), no Fonseca, em Niterói, onde está a disposição da justiça. A arma usada no crime foi apreendida.
(Varela Net).