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Apesar de ‘neutralidade’ defendida por Bolsonaro, Brasil pede ‘cessar-fogo’ na ONU

 

Apesar do presidente Jair Bolsonaro (PL) dizer, n este domingo  (27), que o Brasil irá adotar uma posição neutra em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia (relembre), o embaixador do país na ONU, Ronaldo Costa filho, deu outro tom ao seu discurso na tarde de hoje durante a assembleia extraordinária convocada pelo Conselho de Segurança. 

Em sua fala,  Costa Filho ressaltou a necessidade de união entre os países que integraram a ONU e considerou o momento como decisivo na tomada de medidas que tentem, de algum modo, frear a guerra. “Quando as minutas da Carta buscam a segurança coletiva em 1945 o que se pensou é que já se tinha visto o pior em termo de tragédia e sofrimento humano. Se estivessem aqui hoje, já começariam a duvidar dessa avaliação. Há uma intensificação rápida da tensão que coloca toda humanidade em risco, mas ainda há tempo de pará-la”, disse.

 

O embaixador brasileiro salientou ainda a tragédia humanitária que o mundo tem assistido desde o início dos ataques russos no último dia 24. Costa Filho defendeu um cessar fogo imediato. O Brasil defendeu cautela na tomada de decisões e um recuo nas sanções impostas por outros países que podem refletir em todo o globo. “É de interesse coletivo fazer tudo ao nosso alcance para parar e reverter as ações antes de ser tarde demais. O Brasil reforça os seus pedidos de um cessar fogo imediato na Ucrânia, bem como o respeito  pelo direito humanitário internacional. De igual importância é o nosso pedido a todos os envolvidos que reavaliem as decisões sobre ataques cibernéticos e também as sanções. Principalmente aquelas que podem afetar a economia global, incluído o abastecimento alimentar”, ponderou. 

(Bahia Notícias).

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