“Ele é um grande manipulador”, diz ex-mulher de Guilherme de Pádua
O assassino de Daniella Perez goza da liberdade rodeado de amigos e curte a vida solteiro; filha de Glória Perez completaria 45 anos nesta terça (11)
Por 22 anos esse foi o dia mais feliz em nossa casa. Hoje não temos festa: só saudade. São 23 anos sem ela. O mundo mudou tanto e ela não viu.” Esse foi parte do desabafo de Glória Perez sobre o assassinato da filha Daniella Perez, que completaria 45 anos nesta terça (11). A homenagem foi feita por meio de uma rede social e gerou comoção entre os internautas e fãs da autora.
“Para os os dois psicopatas (Guilherme de Pádua Thomaz e Paula Thomaz, hoje Paula Nogueira Peixoto), saiu barato”, lamentou Glória, sobre os autores do crime. Em dezembro de 1992, no auge do sucesso como Yasmin em “Corpo e Alma”, Daniella foi morta pelo então casal com 18 golpes de tesoura.
Depois de cumprir pena de 19 anos em regime fechado, Guilherme conquistou a liberdade, recomeçou a vida e casou-se com a estudante de veterinária Paula Maia, com quem viveu por oito anos. Durante esse período, dedicou seu tempo integralmente à Igreja Batista da Lagoinha, em Belo Horizonte.
O trabalho como obreiro na igreja continua, mas a relação com Paula teve um ponto final há um ano e meio. E as lembranças deixadas não foram as melhores. “Ele nunca me bateu, nem me agrediu, pois sabia o que podia acontecer. Mas ele é um grande manipulador e consegue o que quer”, conta Paula. “O Guilherme é também um ator na vida real.”
Enquanto viviam juntos, Paula lembra que era submissa aos desejos de Guilherme e que sua dedicação não era reconhecida. “Eu tinha 22 anos e durante o tempo em que estivemos casados abri mão da minha vida por ele. Não me sentia cuidada, houve negligência por parte dele.”
O relacionamento estremeceu e tudo foi por água abaixo. O que restou? Apenas mágoas por parte de Paula. “Tive momentos ruins, passei por um desgaste muito grande e agora virei a página. O término foi algo bastante doloroso. Saí de casa com as minhas roupas e com os dois cachorros. Ele ficou com tudo. Tive depressão por todo esse estresse que ele me causou.”
Já Guilherme seguiu em frente e expandiu seus horizontes, segundo sua ex-mulher. “Soube que agora ele tem turminha, uma vida pessoal intensa. Dizem até que ele está saindo demais. Na minha época era casa igreja, igreja casa.”
Procurado, Guilherme de Pádua não atendeu às ligações da nossa reportagem.(Reprodução/Facebook)Paula Maia
Por