
Um grupo de trabalho (GT) formado por representantes do governo brasileiro e do governo dos Estados Unidos (EUA) monitorou o voo que saiu nesta sexta-feira (7) trazendo de volta 111 brasileiros repatriados. A aeronave fez novo percurso para o retorno dos brasileiros deportados. O voo partiu de madrugada de Alexandria, no estado da Luisiana, sul dos EUA, acima do Golfo do México. E chegou pouco depois das 16h, com uma hora de atraso em relação à previsão. Houve escala programada em Porto Rico.
O primeiro voo partiu dos Estados Unidos com destino a Manaus e fez escala no Panamá. A nova rota com chegada pelo litoral tem carga simbólica: evita que os brasileiros repatriados estejam algemados no momento em que o voo sobrevoa o território brasileiro. De acordo com o Itamaraty, o voo foi acompanhado em tempo real e “será objeto de avaliação com vistas à organização dos voos seguintes.” Como descrito inicialmente pela Agência Brasil, o embarque dos brasileiros foi assistido pelo Consulado brasileiro em Houston.
O GT de monitoramento é formado por representantes dos ministérios das Relações Exteriores e da Justiça e Segurança Pública e da Polícia Federal, pelo lado brasileiro; e por representantes do Serviço de Imigração e Controle de Aduanas dos Estados Unidos e por representantes da embaixada americana em Brasília.
Em Fortaleza, livres de algemas e correntes, os brasileiros embarcaram em voo da Força Aérea Brasileira com destino a Belo Horizonte. Na capital mineira, os brasileiros serão recebidos pela ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo. Além de alimentação na acolhida haverá serviço para regularização vacinal e matrícula na rede de ensino. Há crianças e adolescentes entre os repatriados.
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