GRANDES EMPRESAS BAIANAS REDUZEM FORTEMENTE AS EXPORTAÇÕES
A exportações do Complexo Automobilístico da Ford em Camaçari, que ocupa o quinto lugar entre as maiores empresas exportadoras da Bahia, atingiram US$ 299,4 milhões nos primeiros sete meses de 2014, uma queda de 36,2% em relação ao mesmo período de 2013.
A redução das exportações de automóveis para a Argentina e as dificuldades de colocação da produção da empresa no exterior por causa do câmbio explicam a forte queda. Além da queda nas exportações a Ford vem sofrendo com a redução da demanda no mercado interno e com o consequente nível elevado de estoques. A produção do Complexo Automobilístico da Ford caiu 35,9% no primeiro semestre de 2014.
Outra empresa sediada na Bahia que vem sofrendo com a atual política econômica é a Paranapanema, antiga Caraíba Metais, 4a maior exportadora do estado, cujas vendas externas caíram 32,5% entre janeiro e agosto de 2014, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Outro segmento da indústria baiana que vem sofrendo com a queda nas exportações é a área de papel e celulose. A Bahia Sul Celulose, terceira maior exportadora, amarga uma queda de 7,8% nas vendas externas nos primeiros sete meses de 2014, enquanto na Veracel, sexta maior na pauta de exportação, a queda é de quase 10%.
A Braskem, a 2a maior exportadora da Bahia, vem conseguindo manter as vendas externas de produtos petroquímicos, com redução de apenas 0,5% e a Petrobras, maior exportadora baiana, é a única que apresenta aumenta nas vendas de quase 25% entre janeiro e agosto de 2014, em relação ao ano de 2013. No total, o valor das exportações caiu a 9,6%, atingindo US$ 6,14 bilhões.
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