METRALHADORA! Marta Suplicy volta a detonar Dilma e PT: “Circo de malabarismos”

“Se tudo ia bem, era necessário alguém para implementar ajustes e medidas tão duras e negadas na campanha?”, questiona
A senadora e ex-ministra da Cultura, Marta Suplicy (PT-SP), voltou a criticar em carta aberta a presidente Dilma Rousseff e a condução da política econômica, gerida sem “transparência”, “confiança” e “credibilidade”. O texto tem críticas às recentes medidas adotadas pela equipe econômica da presidente, chamadas de “maldades”.
Após listar uma série de problemas que o País atravessa, da economia à saúde, a senadora decreta: “A peça se desenrola com enredo atrapalhado e incompreensível. O diretor sumiu”, escreve Marta, repetindo na última frase o título do artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (27). A ex-ministra acusa seu partido de ter “embarcado no circo de malabarismos econômicos” e prometer um futuro sem agruras, mas “agora está atarantado sob sérias denúncias de corrupção”.
“Temos vivido crises de todos os tipos: crise econômica, política, moral, ética, hídrica, energética e institucional. Todas elas foram gestadas pela ausência de transparência, de confiança e de credibilidade”, escreve a senadora. “Se tivesse havido transparência da condução da economia no governo Dilma, dificilmente a presidente teria aprofundado os erros que nos trouxeram a esta situação de descalabro”, continua. Para a senadora, Dilma faz “a vaca engasgar de tanto tossir” ao diminuir direitos trabalhistas.
Marta também argumenta que os militantes da sigla pararam de apoiar as decisões do governo Dilma – entre elas, a escolha de Joaquim Levy para ocupar o Ministério da Fazenda. “O simpatizante do PT não entende o porquê. Se tudo ia bem, era necessário alguém para implementar ajustes e medidas tão duras e negadas na campanha?”, questiona.
Esta não foi a primeira vez que a ex-ministra da Cultura critica a condução de Dilma na economia. Quando deixou a pasta, Marta afirmou que a presidente deveria escolher uma equipe capaz de resgatar a credibilidade do governo.
Fonte: VN
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