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Preço da vacina contra dengue varia de R$ 750 a R$ 915 em clínicas

Comitê da Anvisa definiu que valor cobrado das instituições de saúde seria entre R$ 132,76 e R$ 138,53, mas consumidor final vai pagar mais que dobro

Após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgar o valor da primeira vacina contra dengue na semana passada, as clínicas passaram a anunciar o preço cobrado para a aplicação do imunizante: entre R$ 750 e R$ 915.

O valor final da vacina contra dengue é mais do que o dobro do definido pelo Comitê Técnico Executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos às clínicas (entre R$ 132,76 e R$ 138,53). A diferença seria necessária para compensar os gastos com infraestrutura e mão de obra das instituições de saúde.

O imunizante, chamado de Dengvaxia, é produzido pela empresa francesa Sanofi Pasteur. O medicamento é recomendado para pessoas entre 9 e 45 anos e será aplicado em três doses, sendo necessários seis meses de intervalo entre cada uma. A promessa é de pouco mais de 60% de proteção contra os quatro tipos de vírus da dengue.

O Ministério da Saúde ainda não declarou interesse em inserir a vacina contra a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti no calendário nacional de vacinação. Ainda assim, o Estado do Paraná vai começar sua própria campanha no próximo dia 13.

São Paulo vai esperar vacina brasileira

O governador Geraldo Alckmin, de São Paulo, afirmou no último dia 29 que não pretende adquirir doses da vacina francesa contra dengue. A ideia é aguardar o imunizante que está sendo fabricado pelo Instituto Butantan.

“Nessa vacina (da Sanofi Pasteur), você teria que fazer três doses. Não adianta fazer uma dose só. E nós estamos extremamente otimistas porque estamos instalando em 14 centros de pesquisa no Brasil a última fase de testes (da vacina) contra a dengue (produzida pelo Instituto Butantan)”, afirmou Alckmin.

A vacina brasileira também deve proteger a população contra os quatro tipos de vírus da dengue. Na última semana, os testes finais foram iniciados em cerca de mil moradores de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, com idades entre 18 a 59 anos. Este é o último passo antes do instituto enviar o medicamento para aprovação da Anvisa.

informações do Estadão Conteúdo e Agência Brasil
Adriana Franciosi/Agência RBS/Agência RBS/Estadão Conteúdo


			
		

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