
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu nota na madrugada desta quarta-feira (22) defendendo a organização do jogo Brasil x Argentina pelas eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. A entidade seguiu o padrão utilizado pela Fifa e Conmebol nas competições. Sem separação entre torcidas uma briga generalizada ocorreu nas arquibancadas do Maracanã atrasou o início da partida.
“A realização da partida com torcida mista sempre foi de ciência da Polícia Militar do RJ e das demais autoridades públicas, pois é o padrão em competições organizadas pela FIFA e CONMEBOL”, diz o comunicado.
Na confusão, pelo menos sete pessoas foram detidas, mas liberadas mediante à multa por transação penal no juizado instalado dentro do estádio. O jogo tinha “bandeira vermelha”, classificação máxima de risco adotada em partidas no Rio de Janeiro.
Ainda segundo a CBF, houve uma reunião na sede da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) na última quinta (16) e “os planos de ação e segurança foram aprovados sem qualquer ressalva ou recomendação pelas autoridades de segurança pública presentes (Polícia Militar RJ, SEPOL, Ministério Público, Juizado do Torcedor, Guarda Municipal, CET-RIO, Subprefeitura, Concessionária Maracanã, SEOP, etc.)”. Porém, de acordo com o site ge.globo, o encontro não teve nenhum representante da entidade nacional do futebol. Ficou definido que os torcedores argentinos seriam encaminhados para o setor Sul do Maracanã, mas sem acesso exclusivo. Além disso, uma outra reunião aconteceu na véspera do clássico e não contou com ninguém da Ferj.
Em campo, o Brasil perdeu para a Argentina por 1 a 0, em jogo válido pela sexta rodada. O time Canarinho caiu para o sexto lugar na tabela de classificação, enquanto a Albiceleste é a líder isolada com 15.
BN Notícias