Em entrevista coletiva nesta terça-feira (11), a primeira do ano, o técnico do Bahia, Guto Ferreira, falou sobre a reformulação do elenco, as grandes perdas, como Gilberto, e a confiança nos atletas remanescentes.
De acordo com Gordiola, com a perda de receita do Tricolor, não foi possível manter um atleta do “quilate” de Gilberto. Porém, o treinador não se mostrou preocupado com a situação. Muito pelo contrário. Segundo o treinador, a camisa 9 já tem dono.
“Temos um grande centroavante com contrato, que é o [Hugo] Rodallega. Depois, temos, talvez, um dos destaques e mais promissores do clube no trabalho da base, que é Marcelo Ryan. Emergencial nesse momento não é [camisa] 9. São outras funções que estamos atrás”, comentou o técnico.
A maior precoupação de Guto Ferreira, na verdade, é o meio de campo. Até o momento, o clube contratou dois atletas para o setor: Rezende, vindo do Goiás, e Willian Maranhão, que estava no Atlético-GO.
“O principal problema do Bahia, na minha concepção, na montagem do plantel do ano passado, foi o meio-campo. Não era um meio-campo de força. Aliás, tinha um meio-campo de equilíbrio com Thaciano. A partir da hora que ele saiu, não se encontrou mais a peça que solucionasse esse problema. Meio-campo muito leve, que não tinha força. Desses volantes, a tendência de aproximação de um ou dois, talvez três. O Mugni foi adaptado na reta final para jogar ali. Começou muito bem, mas acabou tendo dificuldades no final. Os jogadores que estão vindo, estão vindo com características que precisamos. Independente da posição, o meio-campo é o coração da equipe. Precisamos de jogadores que saibam jogar e tenham a pegada”, analisou.
Para o treinador, um diferencial definido para as novas contratações passa diretamente pela vontade do atleta desejado em vestir as cores do clube, além de características como forte marcação, vigor físico e chegada.
“Temos muito bem definidos o que queremos. Quando o jogador chega próximo disso e tende a ter experiência boa, nós trazemos. Agora, o mercado está muito difícil, a concorrência é muito grande. O Bahia é um dos gigantes da Série B hoje, mas concorre com equipes da Série A. Existe uma defasagem. O mais importante é que quem está vindo são jogadores dispostos a vestir a camisa, lutar, se entregar ao máximo para que o Bahia atinge os seus objetivos”, explicou.
(Varela Net).